A direção do Instituto de Previdência do Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) informou, nesta quarta-feira, que não haverá negociação da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) com os servidores durante a paralisação. Os trabalhadores da saúde entraram de greve na segunda-feira. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Antonieta de Cássia Dorledo de Farias, 70% dos funcionários estão parados. O atendimento é feito apenas em casos de urgência e emergência. Segundo a presidente, dentre as revindicações da categoria, estão o reajuste salarial e a realização de concurso público.
Segundo o Ipsemg fica suspenso também a autorização para realizar horas extras e trabalho nos finais de semana, necessários para execução do serviço da "força tarefa"de cumprimento da agenda permanente de negociação. A autorização para realização de pró-labore e jornada complementar está proibida para os servidores que aderiram à greve.
Médicos
De acordo com o Ipsemg, considerando que o sindicado dos médicos não participa da greve, serão apurados os pontos dos trabalhadores que não cumpriram suas jornadas. Os médicos podem ser responsabilizados pelos prejuízos causados aos pacientes, caso o horário de serviço não seja cumprido.