A intenção dos ministérios do Esporte e do Meio Ambiente é usar como referência o modelo de Minas, que foi desenvolvido em parceria da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) com a Prefeitura de Belo Horizonte“Como Minas Gerais tem a expertise e um estudo já avançado sobre impacto ambiental na Copa de 2014, vamos aproveitar essa pesquisa para que seja o ponto de partida nesse projeto de elaboração de uma proposta comum de redução de emissão de gases no país”, acrescentou a gerente de mudança climática do Ministério do Meio Ambiente, Karem Cope.
Em reunião realizada nesta terça-feira (5), no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), em Belo Horizonte, foi apresentado o 1° Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de Minas Gerais para representantes da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo
O secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso, acredita que a Copa de 2014 terá Minas Gerais como referência em gestão ambiental para todo o país“Essa não será apenas uma Copa verde, mas a Copa da sustentabilidadeTodos nós temos que contribuir, colaborar e participar ativamente desse processo, fazendo com que todas as obras tenham essa responsabilidade social, que é o que Minas Gerais está demonstrandoPor meio da sustentabilidade vamos reconduzir nossa geração presente e futura a um mundo melhorO Brasil, sendo um país jovem, pode demonstrar e provar a todos que nós podemos ser melhores na redução do consumo de energia e na utilização adequada de resíduos”, destacou.
O presidente da Feam, José Cláudio Junqueira, ressaltou a importância de prover as bases metodológicas para iniciativas governamentais visando uma Copa do Mundo de baixo carbono“Um evento da dimensão da Copa vai aumentar o consumo de energia e de materiais a um nível altíssimoNossa preocupação é com o impacto que essas atividades vão ter sobre o meio ambiente, principalmente com o aumento da emissão de gases de efeito estufaNosso estudo irá contribuir para que o país abrigue uma Copa mais sustentável”, defendeu.
O inventário de emissão de gases de efeito estufa implica dimensionar o volume de gás de efeito estufa resultante dos preparativos e da realização da Copa das Confederações e da Copa de 2014