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Estado de Minas

Polícia Civil intensifica investigações para combater o tráfico na Pedreira Prado Lopes


postado em 11/07/2011 12:15 / atualizado em 11/07/2011 15:39

Para evitar uma nova guerra por pontos de venda de drogas na Pedreira Prado Lopes, como a que matou 10 pessoas no ano passado, a Polícia Civil (PC) intensificou as investigações das quadrilhas que atuam no aglomerado da Região Noroeste de Belo Horizonte. A PC apresentou na manhã desta segunda-feira o resultado dos trabalhos que levaram à prisão dos chefes da quadrilha da Rua Carmo do Rio Claro.

Presos no início deste ano, os irmãos conhecidos como “Bin Laden”, “Branco” e “Som” eram rivais do traficante Roni Peixoto, foragido desde o final da semana passada. O braço-direito de Fernadinho Beira Mar deixou a Penitenciária José Maria Alckmin em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de BH, depois de ser beneficiado pela Justiça, que lhe concedeu o direito de cumprir pena em regime semiaberto. No primeiro dia de regime, o traficante cumpriu o acordo de sair de manhã e retornar à noite. Porém, no segundo dia ele deixou a unidade prisional e não voltou mais.

Investigações


Segundo o inspetor Gilberto Bracelares, do Departamento Antidrogas de BH, a polícia apurou que uma nova disputa entre os traficantes ocorreria neste ano. "O objetivo era apreender a maior quantida de de drogas possível. Antes que ocorressem mais mortes, como no ano passado, a polícia se antecipou e conseguiu prender os traficantes", explica. A prisão mais recente foi a do traficante Luiz Gustavo de Almeida, o "Gulu". O aliado dos rivais de Roni foi detido no último dia 4.

Além dos traficantes, um sargento do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) está preso desde o fim do ano passado acusado de fornecer informações sobre Roni para os rivais do traficante. Três soldados da guarnição comandada pelo militar, identificado como André, também estão sendo investigados. Ainda de acordo com Bracelares, a PC identificou mais membros das duas quadrilhas e novos mandados de prisão foram expedidos. Entre os suspeitos que são procurados está um homem conhecido como "Muito Louco", fornecedor de crack.


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