Os servidores estaduais da saúde decidiram na tarde desta sexta-feira pelo fim da greve no setor que se arrastava por 17 dias. Em reunião em frente à Assembleia Legislativa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a categoria aceitou a proposta do governo de reajuste salarial de 5% em outubro de 2011 e mais 5% em abril de 2012, com a data-base em outubro.
Mesmo assim, o coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG), Renato Barros, garante que estado de greve está mantido. “A proposta do governo não atende, mas resolvemos suspender a greve”, disse. O Sind-Saúde pedia um aumento 20,7%.
Barros afirmou ainda que o sindicato vai acompanhar as negociações com o governo sobre as demais reivindicações. Os servidores querem a reestruturação do plano de carreira, discussão da jornada de trabalho de 30 horas, realização de concurso público para o preenchimento de vagas, entre outros.
O coordenador do sindicato informou que os trabalhadores da rede hospitalar já voltaram ao trabalho, enquanto os dos setor administrativo retomam as atividades na próxima segunda-feira (18).
A paralisação afetou a Fundação Ezequiel Dias (Funed), Escola de Saúde Pública (ESP-MG), Hemominas, Secretaria de Saúde e 22 hospitais da Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais (Fhemig) na capital e no interior.
Com informações de Leonardo Augusto, do Estado de Minas