Jornal Estado de Minas

Autópsia vai apontar causa de mortes de engenheiros no Peru

Rafael Passos
Os corpos dos engenheiros que trabalhavam para a empresa Leme Engenharia encontrados nesta quarta-feira, no Peru, não apresentam sinais de violência e nenhum pertence deles foi furtado
A informação é do Ministério das Relações Exteriores, que manteve contato com polícia peruana.

Mário Augusto Soares Bittencourt, de 60 anos, natural de Cataguases, região da Zona da Mata mineira, e Mário Gramani Guedes estavam fazendo estudos de engenharia no norte do país andinoEles trabalhavam na Leme Engenharia, empresa com sede em Belo HorizonteNatural de São Paulo (SP), Gramani morava há 24 anos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e estava há 11 na Leme.

- Foto: Soraia Piva/EM/DA PressUm diplomata brasileiro já está na cidade de Chiclayo para a liberação dos corposOs engenheiros estavam trabalhando em uma região da província de Jaén, a cerca de 300 km de Bagua, onde a autópsia dos corpos será feitaSomente o laudo do exame pode confirmar as circunstâncias das mortes.

Em seguida, eles serão levados para Lima, de onde seguirão para o BrasilDe acordo com o Itamaraty, o custeio do translado será pago pela Leme EngenhariaA empresa informou que está dando o suporte necessário às famílias das vítimas.