A empresa revelou que contratou um perito para examinar os corpos e coletar material para análise suplementar no BrasilOntem, os corpos chegariam à capital peruana, Lima, e de lá seriam despachados para o Brasil, em voo organizado pela Leme EngenhariaNa quinta-feira, o laudo divulgado pelas autoridades peruanas foi inconclusivo quanto à causa das mortesPorém, confirmou que não foram encontrados sinais de violênciaExame laboratorial para identificar as causas sai em três semanas.
Cláudio Bittencourt teve acesso a imagens do local onde os corpos foram encontrados, o que reforçou a convicção dele e dos demais familiares sobre a possibilidade de terem sido vítimas de assassinato“É um local impossível de se perder, uma estrada velha, um caminho como outro qualquer, e não há vegetação fechada, é um descampadoNão tem nenhuma trilha
Suspeitas
O irmão do engenheiro mineiro refuta todas as hipóteses levantadas até aqui, como hipotermia (queda de temperatura corporal provocada pelo frio), falta de oxigênio causada pela altitude ou mesmo insolação“Nós pesquisamos a região e descobrimos que o local está a 800 metros de altitude, o que não provoca falta de arAs temperaturas variam entre 10° e 30°, qualquer um aguenta isso, não acredito em hipotermia ou insolação”, avaliaNa quarta-feira, veículos de imprensa peruanos chegaram a divulgar que os brasileiros poderiam ter sido assassinados por camponeses da região contrários à construção da hidrelétrica, o que foi rechaçado pela embaixada brasileira no PeruTodos os pertences estavam junto às vítimas, incluindo máquinas fotográficas.
Mário Bittencourt, que vivia em Belo Horizonte, e Mário Guedes, morador de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, embarcaram no sábado para Chiclayo, capital do departamento peruano Amazonas