Corpo de engenheiro mineiro morto no Peru é impedido de entrar no IML de BH

O corpo do engenheiro Mário Bittencourt, de 61 anos, chegou ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte na tarde desta segunda-feira, mas foi impedido de entrar. Isso porque a família precisava de uma autorização assinada por um delegado para entrar com os restos mortais em um carro de funerária. O irmão do engenheiro, Cláudio Bittencourt , está no local para tentar resolver o impasse. Enquanto isso, o veículo funerário está parado na frente no IML.

O corpo de Mário chegou na capital mineira em uma aeronave fretada pela Leme Engenharia, vindo do Rio de Janeiro. Ela pousou no Aeroporto da Pampulha, por volta das 15h. De acordo com Cláudio Bittencourt não houve atrasos em BH, como aconteceu no Rio de Janeiro. “O voo saiu do Rio com duas horas de atrasos devido a burocracias. Mas aqui foi rápido. O avião pousou e colocaram o corpo no carro funerário”, explica.

Outros entraves já atrasaram a vinda do corpo de Mário para o Brasil. Na madrugada de domingo, ele deveria chegar ao país juntamente com os restos mortais do geólogo Mário Guedes. Mas, segundo Felipe Bittencourt, que é sobrinho do engenheiro, o corpo de Mário não teria embarcado no voo da TACA que saiu de Lima, no Peru, por "excesso de bagagem". No mesmo dia, ele viria para BH.

O enterro está marcado para esta terça-feira, às 17h, no Cemitério Parque da Colina. O corpo deve ser liberado no IML no final da tarde. O corpo do geólogo paulista Mário Guedes já foi enterrado em São Paulo.

Os dois profissionais foram encontrados mortos na manhã de quarta-feira, 27, na cidade de Pión, no Norte do Peru, dois dias depois de desaparecidos. Eles integravam um grupo que fazia levantamentos para a construção de uma hidrelétrica na região. A expectativa é que as famílias dos dois também recebam documentação do inquérito e fotos feitas pelas autoridades peruanas.

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