Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação de Minas Gerais (Sind-Ute) e da Secretaria de Estado de Educação (SEE) se reuniram nesta quarta-feira para discutir os rumos da greve dos professores. E mais uma vez, eles não entraram em acordo. Um novo encontro foi marcado para a próxima terça-feira.
Reivindicações
Em greve há 64 dias, os professores reivindicam piso salarial de R$ 1.597,87 para servidores de nível médio que trabalham 24 horas por semana. O governo alega que o modelo de remuneração única, implantado em janeiro deste ano, assegurou ganhos reais para os profissionais da educação e que o piso salarial da categoria em Minas é maior que o piso salarial profissional dos professores.
Nesta terça-feira, o governo anunciou a contratação de 3 mil professores que vão substituir temporariamente os profissionais que estão parados. Eles serão contratados especificamente para as turmas do 3º ano do Ensino Médio, que se preparam para os vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Também nesta terça-feira, os educadores decidiram continuar em greve. Após o anúncio, eles saíram em passeata pelas ruas de Belo Horizonte, o que deixou o trânsito lento.