Professores da rede estadual de ensino, sindicatos e movimentos sociais promovem uma manifestação no início da tarde desta quinta-feira na Praça Sete, no Centro de Belo HorizonteParticipam do ato o Sindicato Nacional dos Professores Docentes Universitários (ANDES-SN), Movimento Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTSTC), Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede), além de outras entidades estudantis e de trabalhadores.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) afirma que o objetivo é passar para a sociedade as reivindicações dos trabalhadores“A proposta é dialogar com as pessoas que transitam pelo local, mostrando a elas que Minas Gerais não paga o Piso Federal', afirma nota divulgada pelo sindicato
Em greve desde o dia 8 de junho, os professores pedem o cumprimento da Lei Federal 11.738, que institui o piso salarial profissional nacional (vencimento básico) de R$ 1.597,87, para 24 horas semanais, nível médio de escolaridadeSegundo o Sind-UTE, o piso salarial da categoria em Minas é de R$ 369O governo do estado instituiu em janeiro deste ano o pagamento dos servidores por subsídio (Lei Estadual nº 18.975/2010), feito em parcela única e que incorpora todas as gratificações e vantagens
O governo já começou a contratação dos 3 mil professores temporários, anunciada em 8 de agostoSegundo a Secretaria de Estado de Educação (SEE), 2.502 vagas já foram preenchidasSegundo a secretaria, os professores contratados atenderão especificamente o último ano do Ensino Médio para não prejudicar os resultados dos alunos nos vestibulares e no Nacional do Ensino Médio (Enem)
Metalúrgicos
O Sindicato dos Metalúrgicos de Minas Gerais lançou nesta quinta-feira a campanha salarial 2011 com ato público realizado no final da manhã, em frente à sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), no Centro da capitalCom o slogan “Se o Brasil cresceu, eu quero o meu”, os sindicatos pretendem expor a disparidade entre as boas notícias sobre crescimento econômico e as más condições de trabalho e renda com as quais sofre o operariado industrial.
Os metalúrgicos reivindicam 20% de aumento dos salários, liberdade para eleição de delegados sindicais nas fábricas, redução da jornada de trabalho para de 40 h para 36 h, sem redução de salários e direitos e sem banco de horas e ainda a melhoria das condições de saúde e segurança nas linhas de produção.
Segundo Giba Gomes, dirigente da Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FSDTM), a mobilização se faz necessária em razão dos baixos salários e, principalmente, da política do Governo Federal de aumentar os juros bancários, como forma de amortecimento da inflação
Em seguida, os metalúrgicos caminharam até a Praça Sete, no Centro da capital, onde se uniram à campanha "Jornada Nacional de Lutas" junto com professores, estudantes, funcionários públicos e moradores de ocupações urbanas