O borracheiro Fábio Willian da Silva, acusado de matar a ex-mulher dentro de um salão de beleza da capital, será julgado nesta sexta-feira, no salão do I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette.
O borracheiro foi pronunciado em 15 de junho de 2010 por por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, sem chance de defesa para vítima e com emprego de meio que resultou em perigo comum. A sentença foi preferida pela juíza Maria Luiza de Andrade Rangel Pires, do I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette.
Se condenado, o borracheiro pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
O crime
Fábio levou apenas 48 segundos para invadir o salão de beleza de Maria Islaine e matá-la com oito tiros (quatro no peito, três nas costas e um na cabeça). Estava inconformado com o fim da relação e com a partilha dos bens. O crime, registrado pelas câmeras de segurança do salão, ocorreu às 8h40 de 10 de janeiro do ano passado, no Bairro Santa Mônica, Região de Venda Nova.
A cabeleireira havia registrado diversos boletins de ocorrência denunciando as ameaças. Quando ela morreu, a família entregou cópias das queixas à polícia, alegando que a tragédia já era anunciada e que nenhuma providência havia sido tomada. Em abril de 2009, Fábio foi enquadrado na Lei Maria da Penha e havia, inclusive, uma ordem judicial para ele nãos e aproximar de Maria Islaine.
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Reveja a cena brutal do assassinato