De acordo com o chefe do Departamento de Operações Especiais do Detran, delegado Ramon Sandoli, foram 34 acidentes com feridos no primeiro mês de fiscalização mais frequente nas ruas da capital, com bafômetros e análises de sinais de consumo de bebidas alcoólicasEm 2010, no mesmo período, houve 59 casosJá o número de acidentes com mortes relacionadas à embriaguez ao volante caiu de 16 para 11 no período analisado Os números englobam registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros
“Ainda é cedo para avaliar se os motoristas estão mais conscientes e se as blitzes da Lei Seca motivaram a redução nas estatísticasÉ preciso um período maior, de seis meses, para definir isso bem, mas acredito que a fiscalização vai, sim, provocar essa queda”, disse Ramon Sandoli
Flagrados
Desde o início da campanha, no dia 14 de julho, 2.803 veículos foram abordados em blitzes mais rigorosas da Lei SecaDo total, 66 motoristas flagrados no teste do bafômetro com teor etílico acima de 0,34 miligramas de álcool por litro de sangue respondem por crimes de trânsitoEles pagaram multa de R$ 957,90, foram indiciados e podem perder a carteira por um ano
Para implantar as blitzes mais rigorosas da Lei Seca, uma comitiva da Secretaria de Estado de Defesa Social foi ao Rio de Janeiro, em fevereiro, para conhecer o modelo de fiscalização cariocaNum primeiro momento, porém, os motoristas que se recusavam a passar pelo teste do bafômetro e não apresentavam sinais de embriaguez eram liberadosNas primeiras blitzes, cerca de metade dos motoristas não soprava o aparelhoO Estado de Minas chegou a mostrar que, no primeiro dia de fiscalização, mais de 92% dos motoristas que se recusaram a soprar o equipamento foram liberadosDias depois, a secretaria recuou e decidiu que todos os motoristas que não se submeterem ao teste serão punidos administrativamente, como acontece no Rio, com multa de R$ 957,90 e apreensão da carteira por três diasA segunda fase entrou em vigor no dia 5.