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Estado de Minas

PMs envolvidos no Bando da Degola são expulsos da corporação

Desligados da Polícia Militar, acusados serão transferidos para uma penitenciária do estado


postado em 29/08/2011 12:22 / atualizado em 29/08/2011 13:24

O comandante geral da Polícia Militar, coronel Renato Vieira de Souza, assinou nesta segunda-feira a confirmação de exclusão dos cabos Renato Mozer e André Bartolomeu, acusados de envolvimento no caso do Bando da Degola, quando dois empresários foram assassinados e decapitados no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

De acordo com o tenente-coronel Alberto Luíz, chefe do Departamento de Comunicação Social da Polícia Militar, a decisão foi tomada após conclusão do procedimento administrativo disciplinar da PM, que investigou o envolvimento dos militares no caso. Segundo a decisão, eles feriram artigo 13, inciso 3º, do Código de Ética dos militares estaduais. Quer dizer que eles feriram gravemente o decoro da classe ou seu ato resultou em grave escândalo. “A Justiça comum será informada da decisão. A partir do momento que eles não fazem mais parte da Polícia Militar, eles serão removidos para uma instalação prisional pública”, explica o militar. A decisão será publicada em no boletim interno da PM.

Acusados

Os militares têm uma lista de queixas que vão além das acusações de envolvimento na morte dos empresários. Extorsão, ameaça, agressão, invasão de domicílio, arbitrariedade, lesão corporal, ofensa e roubo, são alguns dos itens da lista de queixas.

Renato Mozer

O ex-policial militar, lotado no 22º Batalhão, foi pronunciado no dia 4 de março de 2011 pelo o 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette e vai a júri popular. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, não há dúvida de que o ex-militar participou dos assassinatos das duas vítimas.

André Bartolomeu

O ex-cabo da PM, lotado no 22º Batalhão, vai a júri popular depois da pronúncia proferida no dia 12 de dezembro de 2010 pela juíza Maria Luiza de Andrade Rangel Pires, do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte. O réu foi afastado da corporação cerca de 90 dias depois os crime com uma investigação da Corregedoria da PM.


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