Pela primeira vez desde o início da paralisação, o governador falou sobre o movimentoAlém de reforçar que o governo está aberto a negociações com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Anastasia anunciou que aulas telelevisionadas serão transmitidas para amenizar os prejuízos aos alunos sem classes desde 8 de junho.
Para a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, as aulas pela televisão não vão resolver o problema, mas sim o pagamento do piso salarial aos profissionais“Aulas pela TV não substituem o professorO governo deveria cumprir a lei federal para que houvesse o fim da greveSegundo o governador, a adesão à paralisação é de apenas 20%Nós afirmamos que é de 50% e o estado tenta minimizar o movimentoSe a adesão fosse tão baixa, não haveria necessidade de aulas de reforço pela televisão”, afirma a sindicalista.
O presidente da Federação das Associações de Pais e Alunos das Escolas Públicas de Minas (Fapaemg), Mário de Assis, também não acredita que as aulas de reforço vão ser suficientes“É uma boa iniciativa do governo, é o que lhe cabeAcho que a internet teria até um alcance maiorMas os jovens não vão largar a vida rotineira, os barzinhos ou o trabalho para assistir televisão
O governo ainda está analisando de que forma o reforço virtual será transmitido pela TV, desde o formato dos programas à grade de horáriosSegundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação (SEE), a Rede Minas será utilizada por causa de sua abrangência no estadoEquipes da Secretaria da Educação Básica estão reunidas nesta segunda-feira discutindo ajustes pedagógicos relacionados às aulasA expectativa é de que elas comecem ainda no mês de setembro