A quadrilha desmantelada pela Polícia Federal (PF) durante operação denominada “Fim de Jogo II” importava peças para montar as máquinas caça-níqueis de países asiáticos, como China e Taiwan. Os materiais chegavam no Brasil pela fronteira com o Paraguai e eram trazidas para Belo Horizonte, onde eles agiam. O galpão usado para fazer as montagens foi descoberto no Bairro São Francisco, na Região da Pampulha. Quatro pessoas foram presas.
De acordo com a PF, o chefe do bando foi preso durante as ações. Ele é um empresário natural de Brasília que veio para Belo Horizonte explorar os jogos ilícitos. O homem, que não teve o nome divulgado, já era procurado pela polícia de Brasília. Os outros detidos faziam parte da liderança da quadrilha, considerada uma das principais organizações que agem na capital. O grupo tinham vários pontos no centro da capital.
A PF vai solicitar a quebra de sigilo bancário dos suspeitos para verificar a movimentação de dinheiro da quadrilha. Os suspeitos responderão pelos crimes de contrabando, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e exploração de jogo ilícito. Se condenados, podem pegar até 17 anos de prisão.
Outros cinco bandos que atuam em Belo Horizonte ainda são procurados. A PF informou que vai entrar em contato com as polícias Militar e Civil para fazer uma operação conjunta para prender os envolvidos.