Os professores estaduais decidiram, mais uma vez, pela continuidade da greve em Minas Gerais. Há 85 dias longe das salas de aula, cerca de 9 mil profissionais da educação participaram de uma reunião na tarde desta quarta-feira no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Em reunião com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), nesta quarta-feira na sede do Ministério Público de Minas Gerais, o governo de Minas propôs um piso salarial de R$ 712 como vencimento básico para os professores da rede estadual. Com esse valor, o governo afirma que cumpre o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), em acordo com a Lei Federal 11.738, que regulamenta o salário de R$ 1.187 para servidores que exercem 40 horas semanais. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (SEE), como os professores de Minas trabalham 24 horas semanais, a regra prevê a proporcionalidade do salário. Conforme o sindicato, atualmente o governo paga o piso de R$ 369.