Dayselene disse que hoje retoma sua rotina de trabalho e escola, que depende do transporte nos trens urbanos“Moro no Ribeiro de Abreu (Norte de BH) e utilizo o sistema de integração ônibus/metrô para chegar ao meu trabalho pela manhã, na área centralNo começo da noite, sigo para a faculdade, no Bairro Gameleira, de onde retorno para casa até a estação São GabrielInfelizmente, mesmo depois de tudo isso, estarei num dos vagões torcendo para chegar aos meus destinos sem panes nos trens.” Há cerca de três anos, a estudante já havia passado por situação semelhante, quando precisou descer no meio do trajeto e seguir a pé, beira linha, até a estação mais próxima.
O diretor do Sindicato dos Metroviários Vicente Paula Silva concorda que falta alternativas para situações de emergência no sistema do metrô“Há algumas rotas de fuga em determinadas estações, mas não é o caso entre o Horto e Santa InêsSeria necessário investimentos para modernizar o sistema, para minimizar os efeitos de panes como a que ocorreu.”
De acordo com o sindicalista, a CBTU dispõe de locotratores, que são usados para rebocar as composições férreas, porém, eles ficam nas oficinas do Eldorado e São GabrielComo são equipamentos que rodam em baixa velocidade, demorariam chegar em determinados pontos, o que pode ter justificado o uso de um outro trem no resgate da composição que apresentou problemas de tração na noite de terça-feira.