Jornal Estado de Minas

Professores acompanham discussão na Assembleia sobre nova política de remuneração

Projeto prevê correções na política de remuneração por subsídio, deve ser votado na próxima semana

João Henrique do Vale
Os professores da rede estadual, em greve há quase 100 dias, se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira para acompanhar a discussão sobre o projeto de lei entregue pelo Governo de Minas que prevê o aperfeiçoamento na política de remuneração por subsídio


De acordo com a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, cerca de 150 educadores estão na ALMG empunhados com faixas pedindo o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de acordo com a Lei Federal 11.738, que regulamenta o salárioÀs 18h30, os professores vão se reunir com a Comissão da Constituição e Justiça para discutir o projeto de lei proposto pelo Governo de Minas

O projeto prevê correções do modelo instituído, como aumento de 5% a partir de abril de 2012 para todos os servidores da educação posicionados no subsídio, um novo posicionamento dos servidores na tabela de remuneração, considerando o tempo serviço, e a garantia de aumento e de não redução da vantagem pessoal criada para alguns profissionais A proposta ainda inclui reajuste para os cargos comissionados de diretores e secretários de escola e das funções gratificadas de vice-diretores e coordenadores de escola, a partir de janeiro de 2012

Manifestação

Nessa segunda-feira, cerca de 50 professores se acorrentaram no pirulito da Praça Sete, no Centro de Belo HorizonteUsando nariz de palhaço e segurando faixas e cartazes, o grupo ficou no local por cerca 12 horas

Veja a galeria de fotos do protesto


Também nessa segunda-feira, representantes do SindUTE/MG, protocolaram uma representação no Ministério Público cobrando interferência do órgão para o cumprimento da lei que determina o pagamento do Piso Nacional do Magistério de R$ 1.187 para uma jornada de 40 horas semanais