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Estado de Minas

Governo começa a notificar professores designados que estiverem em greve

O governo estadual ainda estuda medidas punitivas para os professores concursados que não voltarem ao trabalho. Na segunda-feira, servidores designados serão notificados


postado em 23/09/2011 17:53 / atualizado em 23/09/2011 18:32

Terminou nesta sexta-feira o prazo de 48 horas dado pela Secretaria de Estado de Educação (SEE) para que os cerca de 350 professores designados da rede estadual de ensino voltem para as salas de aula. Segundo a Secretaria, na segunda-feira, dia 26, esses profissionais serão convocados através da publicação de uma notificação de processo administrativo no Diário Oficial do estado. Eles terão um prazo legal para apresentar defesa no caso de falta por licença médica, por exemplo. No entanto, se for comprovada a falta por conta da greve, eles podem ser desligados do quadro de profissionais do estado. O governo estadual ainda estuda medidas punitivas para os professores concursados que não retornarem ao trabalho.

Na quinta-feira passada, a greve foi declarada ilegal e abusiva pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJGM), que determinou o retorno imediato das aulas no estado. No entanto, em nova assembleia realizada nesta terça-feira, a categoria decidiu manter o movimento grevista, mesmo sob pena de multa, que deverá ser aplicada ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).

 

Protesto

Nesta manhã, os professores grevistas participaram de uma manifestação em frente à sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), onde o governador Antonio Anastasia participava de uma solenidade. Os professores voltaram para Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde estão acampados desde a segunda-feira. Conforme o Sind-UTE, eles devem permanecer no local até a próxima terça, quando haverá uma nova assembleia da categoria.

Segundo levantamento da Secretaria de Estado de Educação, nesta sexta-feira apenas 9 escolas continuam totalmente paradas e 621 estão funcionando parcialmente. Ainda segundo o levantamento, 8.583 professores continuam em greve. Na segunda-feira, eram 11.357 profissionais, de acordo com o governo.


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