O Corpo de Bombeiros informou na noite deste domingo que o incêndio que atinge o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde sexta-feira, consumiu cerca de 80% da área total do parque. Durante o final de semana, o incêndio chegou a ameaçar moradores dos condomínios fechados da região. Muitos tiveram que abandonar suas casas.
Segundo o sargento Eduardo Quirino da Silva, 46 bombeiros, 40 brigadistas e mais seis policiais militares contaram com a ajuda de dois helicópteros - o Pégasus da PM e o Guará do Instituto Chico Mendes - até início da noite para conter as chamas. O Rola-Moça tem 3.941 hectares de área verde que passam por Belo Horizonte, Brumadinho Nova Lima e Ibirité, onde se misturam exemplares de Mata Atlântica e Cerrado e vivem animais ameaçados de extinção como a onça parda, a jaguatirica e o lobo-guará.
De acordo com os bombeiros, os trabalhos estão sendo concentrados onde há predominância de vegetação de Mata Atlântica e a área do Condomínio Casa Branca. Durante a madrugada, ficarão de prontidão no local vinte militares com duas viaturas de combate a incêndio. Os trabalhos serão retomados na manhã desta segunda-feira.
Por causa do incêndio, o abastecimento de água foi interrompido na tarde deste domingo em alguns bairros próximos ao parque e o condomínio Retiro das Pedras, entre Brumadinho e Nova Lima. A rede elétrica foi atingida nesse sábado e comprometeu o sistema que alimenta o abastecimento de água na região.
Técnicos da Cemig foram enviados ao local e a energia elétrica restabelecida por volta das 17h20 deste domingo. Faltaram água nos bairros Independência e Mineirão, em Belo Horizonte, Retiro das Pedras, em Brumadinho, Águia Dourada, Nossa Senhora de Lourdes e Primavera, em Ibirité e Jardim Canadá, em Nova Lima.
A Serra do Cipó, outro cartão postal mineiro, a 90 quilômetros de Belo Horizonte, também está em chamas. Segundo o sargento Quirino, cerca de 500 hectares da reserva foram destruídos desde sexta-feira. Um efetivo de 20 bombeiros e 50 brigadistas do Ibama tentava controlar o fogo, mas os trabalhos tiveram que ser interrompidos no anoitecer e serão retomados nesta segunda-feira.
O tempo seco - reflexo da falta de chuva que persiste apesar das previsões em contrário da meteorologia - é apontado pelos bombeiros como a causa dos vários incêndios que afetam Minas Gerais. Neste domingo, pelo menos 1.500 agentes trabalhavam para tentar apagar os vários focos de incêndio distribuídos pelo Estado. "Mesmo se o nosso efetivo fosse três vezes maior não daríamos conta de controlar a situação", afirmou um capitão dos Bombeiros. A corporação conta com 5.600 agentes em Minas. (Com Agência Estado)
Segundo o sargento Eduardo Quirino da Silva, 46 bombeiros, 40 brigadistas e mais seis policiais militares contaram com a ajuda de dois helicópteros - o Pégasus da PM e o Guará do Instituto Chico Mendes - até início da noite para conter as chamas. O Rola-Moça tem 3.941 hectares de área verde que passam por Belo Horizonte, Brumadinho Nova Lima e Ibirité, onde se misturam exemplares de Mata Atlântica e Cerrado e vivem animais ameaçados de extinção como a onça parda, a jaguatirica e o lobo-guará.
De acordo com os bombeiros, os trabalhos estão sendo concentrados onde há predominância de vegetação de Mata Atlântica e a área do Condomínio Casa Branca. Durante a madrugada, ficarão de prontidão no local vinte militares com duas viaturas de combate a incêndio. Os trabalhos serão retomados na manhã desta segunda-feira.
Por causa do incêndio, o abastecimento de água foi interrompido na tarde deste domingo em alguns bairros próximos ao parque e o condomínio Retiro das Pedras, entre Brumadinho e Nova Lima. A rede elétrica foi atingida nesse sábado e comprometeu o sistema que alimenta o abastecimento de água na região.
Técnicos da Cemig foram enviados ao local e a energia elétrica restabelecida por volta das 17h20 deste domingo. Faltaram água nos bairros Independência e Mineirão, em Belo Horizonte, Retiro das Pedras, em Brumadinho, Águia Dourada, Nossa Senhora de Lourdes e Primavera, em Ibirité e Jardim Canadá, em Nova Lima.
A Serra do Cipó, outro cartão postal mineiro, a 90 quilômetros de Belo Horizonte, também está em chamas. Segundo o sargento Quirino, cerca de 500 hectares da reserva foram destruídos desde sexta-feira. Um efetivo de 20 bombeiros e 50 brigadistas do Ibama tentava controlar o fogo, mas os trabalhos tiveram que ser interrompidos no anoitecer e serão retomados nesta segunda-feira.
O tempo seco - reflexo da falta de chuva que persiste apesar das previsões em contrário da meteorologia - é apontado pelos bombeiros como a causa dos vários incêndios que afetam Minas Gerais. Neste domingo, pelo menos 1.500 agentes trabalhavam para tentar apagar os vários focos de incêndio distribuídos pelo Estado. "Mesmo se o nosso efetivo fosse três vezes maior não daríamos conta de controlar a situação", afirmou um capitão dos Bombeiros. A corporação conta com 5.600 agentes em Minas. (Com Agência Estado)