O advogado dos torcedores, Dino Miraglia Filho, afirmou que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ)“Vamos entrar com um recurso usando os mesmos argumentos do juiz de primeira instânciaO inquérito é incompleto, não tem a participação de cada um dos envolvidos e tem inocente sendo julgado”, diz o advogadoSegundo ele, os torcedores não vão se entregar“Eles vão aguardar o julgamento do recurso”, revelaNo twitter oficial da Galoucura, a torcida comentou a decisão e afirmou que isso só vai fortalecer eles
O crime ocorreu em 27 de novembro do ano passado, depois que um grupo de atleticanos saiu de um ginásio poliesportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Região Centro-Sul de BH, onde acompanhava um torneio de vale-tudoAs imagens foram capturadas por câmeras de segurança de um shopping ao lado do complexoAlém de Otávio, três cruzeirenses foram agredidos, mas sobreviveram aos ferimentos
De acordo com o TJMG, a Justiça decretou a prisão preventiva do presidente da Galoucura, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, além dos diretores Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Josimar Júnior de Souza Barros, o Avatar, e Mateus Felipe Magalhães, o Tildan, e de mais sete torcedoresOs cinco primeiros chegaram a cumprir prisão preventiva por 30 dias, mas eles foram libertados em 12 de janeiro, por uma decisão do juiz sumariante do 2º Tribunal do Júri, Maurício Torres Soares
Os membros da diretoria da Galoucura, Ferrugem e Bocão, foram indiciados por tentativa de homicídio, lesão corporal e homicídioSegundo a polícia, os dois não bateram em Otávio, mas incitaram a violência
Veja as imagens da agressão