As primeiras informações são de que o governo propôs recuar na decisão de demitir os professores designados que se recusaram a voltar para as salas de aula após resolução publicada na última semanaTambém teria sinalizado voltar atrás no corte de pontos dos grevistas, demissão de vice-diretores que aderiram à greve, e a suspensão do projeto de lei que tramita na ALMG para readequação do modelo de remuneração por subsídio.
Além disso, a principal proposta do governo seria criação de uma comissão, formado por representantes do Executivo, Legislativo e do Sindicado Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), para voltar a se discutir os dois modelos de remuneração.
A comissão proposta pelo governo será formada, segundo o sugerido, 24 horas após ser suspensa a greveA condição prévia para que isso ocorra é a suspensão da greve ainda nesta terça-feira.
Fechamento histórico
Nesta terça-feira, as sessões plenárias na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foram suspensas após os professores ocuparem o plenário acorrentadosPor meio de nota, o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), lamentou o ocorrido e repudiou a invasão"É importante registrar que, na história recente do Parlamento mineiro, nunca houve qualquer impedimento para a abertura dos trabalhos do PlenárioSomente em período de anormalidade política, em ditaduras, os plenários dos legislativos são fechados ou impedidos de funcionar", diz o texto.