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Estado de Minas

Greve dos professores pode ter fim ainda nesta terça-feira

Grevistas pediram uma hora para analisar novas propostas de negociação


postado em 27/09/2011 20:37 / atualizado em 28/09/2011 10:38

A greve dos professores da rede estadual de Minas, que paralisaram suas funções há mais de três meses, pode ter fim na noite desta terça-feira. O governo apresentou novas propostas e a direção do Sind-Ute pediu uma hora de prazo à categoria para analisar e definir se volta ou não ao trabalho. Desde a tarde os educadores estão em assembleia, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

As primeiras informações são de que o governo propôs recuar na decisão de demitir os professores designados que se recusaram a voltar para as salas de aula após resolução publicada na última semana. Também teria sinalizado voltar atrás no corte de pontos dos grevistas, demissão de vice-diretores que aderiram à greve, e a suspensão do projeto de lei que tramita na ALMG para readequação do modelo de remuneração por subsídio.

Além disso, a principal proposta do governo seria criação de uma comissão, formado por representantes do Executivo, Legislativo e do Sindicado Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), para voltar a se discutir os dois modelos de remuneração.

A comissão proposta pelo governo será formada, segundo o sugerido, 24 horas após ser suspensa a greve. A condição prévia para que isso ocorra é a suspensão da greve ainda nesta terça-feira.

Fechamento histórico

Nesta terça-feira, as sessões plenárias na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foram suspensas após os professores ocuparem o plenário acorrentados. Por meio de nota, o presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), lamentou o ocorrido e repudiou a invasão. "É importante registrar que, na história recente do Parlamento mineiro, nunca houve qualquer impedimento para a abertura dos trabalhos do Plenário. Somente em período de anormalidade política, em ditaduras, os plenários dos legislativos são fechados ou impedidos de funcionar", diz o texto.


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