A polícia começou, no início da tarde desta quarta-feira, a procura pelos integrantes da Galoucura que tiveram a prisão decretada pela Justiça nessa terça-feira. Os 12 membros da torcida organizada são acusados de envolvimento no assassinato do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, crime ocorrido em 27 de novembro de 2010. Eles foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais por formação de quadrilha, tentativa de homicídio qualificado e homicídio qualificado.
Nessa terça-feira, o advogado de defesa dos acusados, Dino Miraglia Filho, disse que eles não vão se entregar. “Vamos aguardar a publicação do acórdão para conhecer os fundamentos da prisão preventiva e aí sim definir o caminho a ser adotado. Ate lá ninguém vai se entregar. Essa publicação depende da pauta do TJ e não tem interferência de advogado ou desembargador”, afirma o advogado.
A Justiça decretou a prisão preventiva do presidente da Galoucura, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, além dos diretores Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Josimar Júnior de Souza Barros, o Avatar, e Mateus Felipe Magalhães, o Tildan, e de mais sete torcedores. Os cinco primeiros chegaram a cumprir prisão preventiva por 30 dias, mas eles foram libertados em 12 de janeiro.