Uma pesquisa realizada pela Associação de Delegados de Polícia de Minas Gerais (Adepolc-MG) mostrou que a população de Belo Horizonte não se sente segura
A maioria dos entrevistados avaliou negativamente o trabalho da corporação nas investigações e combate a homicídios e latrocíniosQuase 80% das pessoas ouvidas avaliaram como regular, ruim ou muito ruim o trabalho dos órgãosMoradores da região central e de favelas foram os que mais reclamaram da atuação da polícia nas investigações de crimes.
Em relação aos outros delitos, como assaltos, roubos, furtos de veículos, perturbação da paz e sossego público, crimes contra o meio ambiente e roubo de cargas, a atuação da polícia foi reprovada por 35% da população.
Os entrevistados disseram que a pior atuação da polícia está relacionada a crimes de perturbação pública, seguidos pelos delitos de roubo, assalto, furto, e arrombamento e furtos de veículos.
Mulheres inseguras
A apuração e o combate a agressões contra as mulheres foram avaliados com pessimismoMais de 57% dos entrevistados acham que o trabalho neste sentido está ruim ou muito ruimAs mulheres mostraram insegurança na pesquisaMais de 80% desaprovaram o trabalho de combate e apuração dos crimes.
De acordo com a assessoria da Adepol-MG, a pesquisa foi feita para mostrar que a polícia mineira precisa de investimentos para aumentar a qualidade dos serviços prestadosOs dados foram encaminhados para a chefia da Polícia Civil e serão usados na produção do Projeto de Lei Orgânica da corporaçãoA matéria prevê melhorias nos cargos policiais, nas condições de trabalho e no salárioO projeto ainda está em fase de discussão