O advogado dos integrantes da Galoucura, acusados de envolvimento na morte do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, numa briga na Savassi, afirmou que nenhum dos clientes dele vai se entregar nesta quinta-feira
Dino Miraglia Filho vai aguardar o julgamento do recurso que ele impetrou no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ontem, pedindo a nulidade das prisões preventivasNo dia 27 de setembro, em votação unânime, a 1ª Câmara do tribunal decretou a prisão de 12 membros da torcida organizadaA partir deste dia a polícia tentou cumprir mandados, mas apenas um dos acusados foi encontrado já preso na Penitenciária de São Joaquim de BicasCarlos Eduardo Vieira dos Santos, de 21 anos, já se estava detido desde julho deste ano por outro crime
A expectativa agora é que os integrantes se entreguem no Fórum Lafayette em BH, mas a defesa está cautelosa em relação à apresentação dos acusados“Estamos esperando o julgamento da nulidade, que pode acontecer ainda hojeA 1ª Câmara é ágilOs desembargadores podem apontar erro na decisão de setembro e anular a prisãoPodem também remarcar novo julgamento para daqui a 30 dias", afirma Miraglia Filho
A Justiça decretou a prisão preventiva do presidente da Galoucura, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, além dos diretores Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, Josimar Júnior de Souza Barros, o Avatar, e Mateus Felipe Magalhães, o Tildan, e de mais sete torcedores
Os cinco primeiros chegaram a cumprir prisão preventiva por 30 dias, mas foram libertados em 12 de janeiro, rm uma decisão do juiz sumariante do 2º Tribunal do Júri, Maurício Torres SoaresEles forma denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais por formação de quadrilha, tentativa de homicídio qualificado e homicídio qualificado.
Veja as imagens da agressão ao cruzeirense na Savassi: