A respeito de não readmitir os diretores e vice-diretores, o governo informou que durante a greve foi perdida a confiança nesses profissionais, por isso a exoneração será mantidaEm relação ao pagamento antecipado, a administração estadual informou que o pedido não será aceito pois o os professores suspenderam as atividades durante o movimento grevistaAlém disso, o governo também alegou que a declaração da ilegalidade da greve pela Justiça e a reposição das aulas por professores designados inviabilizam a proposta
Em benefício dos professores, o governo informou que não criará obstáculos para que os designados que aderiram à greve possam se habilitar em novos processos de designaçãoO 13º será pago sem o desconto dos dias de greve e os servidores que tinham férias prêmio programadas e que aderiram à greve poderão desfrutá-las tão logo concluam a reposição das aulas devidas
As propostas do governo foram vistas com bons olhos por deputados que compõem a comissão“O governo avança atendendo cinco das setes solicitações do sindicato Estamos num processo de entendimento e esperamos chegar a um consensoNa próxima segunda-feira teremos um novo encontro”, afirma o Deputado Estadual João Leite (PSDB)
Greve histórica
Os professores aceitaram na última terça-feira uma nova proposta de negociação feita pelo governo de Minas e decidiram voltar ao trabalho depois de 112 dias paradosA greve foi a mais longa da história de Minas Gerais
Para pôr fim à paralisação, foi firmado um acordo entre o governo e o Sind-UTE/MGO termo de compromisso prevê a suspensão da tramitação do Projeto de Lei enviado pelo Governo de Minas à Assembleia Legislativa e a suspensão da aplicação de novas penalidades aos grevistasElas seriam adotadas em decorrência da ilegalidade da paralisação, decretada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais e confirmada pelo Supremo Tribunal FederalTambém ficou definida a formação de uma comissão composta por deputados, sindicato e governo.