Segundo o parlamentar, o primeiro passo é fazer uma campanha educativa entre os frequentadores desses estabelecimentos, mas não é possível dar as costas à necessidade de mudança da lei. “A lei existe para solucionar um conflito e percebemos que nenhum dos lados, nesse caso, está satisfeito. Além disso, a cidade está recebendo uma série de grandes eventos e precisa discutir essa questão”, afirma.
Mas Elaine Matozinhos é categórica ao refutar modificações: “A Lei do Silêncio não pode ser flexibilizada jamais e em tempo algum. Ninguém aguenta mais conviver com o barulho em BH”, afirma a vereadora.
Morador do Bairro Esplanada, na Região Leste de BH, Antônio Filho, vizinho de um bar, concorda com a vereadora. “Qualquer cidadão de BH tem de ter condições mínimas para dormir. Há um ano, batalhamos com isso aqui no bairro e não temos solução”, afirma. Já a microempresária Ana Maria Aguiar, de 65, vizinha e frequentadora de botecos defende o equilíbrio: “Escutamos o zum-zum-zum dentro de casa, mas não é algo que perturba. Acho que o bar ajuda a dar mais segurança à região, pois há movimento até mais tarde na rua.”