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Estado de Minas

Após ser baleado no Ceresp São Cristovão, Pezão é transferido para penitenciária

O homem apontado como líder do PCC mineiro ficará na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH


postado em 09/10/2011 15:06 / atualizado em 09/10/2011 15:12

Pezão foi transferido sob forte escolta policial(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
Pezão foi transferido sob forte escolta policial (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
 

O líder do PCC mineiro, Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, de 29 anos, conhecido como Pezão, já está na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Ele foi transferido do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão após se envolver em uma confusão com agentes penitenciários, que acabaram baleando o detento com munições não letal (de borracha).

De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a transferência aconteceu nesse sábado por critérios da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). Ele ficará na penitenciária a disposição da polícia.

Nesse sábado Pezão se envolveu em uma confusão no Ceresp São Cristovão. Segundo a Seds, o detento simulou estar passando mal. Os agentes penitenciários foram atendê-lo na cela e ele acabou os agredindo. Os policiais dispararam uma bala de borracha contra a parede que acertou o braço do criminoso. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), sob forte escolta, onde passou por exame de corpo de delito. Um procedimento administrativo foi aberto para apurar as circunstâncias dos tiros.

O líder do PCC mineiro foi preso na noite de terça-feira por policiais do Departamento de Investigações de Crime Contra a Vida em um apartamento com vista para o mar em Santos, no litoral de São Paulo. Como ele foi encontrado um fuzil, celulares, joias e vasta munição. Durante a operação, a polícia também prendeu Bruno Rodrigues de Souza, o Quén-Quén, outro membro da quadrilha que se figurava na lista dos mais procurados do estado.

Segundo a polícia, Pezão era o chefe e dava ordens para os braços da organização em Minas e São Paulo. Já Quén-Quén, era o matador, responsável por executar inimigos e fazer o “trabalho sujo” da facção criminosa. O grupo planejava se estabelecer como Primeiro Comando da Capital (PCC) mineiro.

Pezão, também conhecido como Anjinho, é acusado de homicídio, tentativa de homicídio, tráfico de drogas, roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo.


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