Em novembro do ano passado, o coreto já havia sido interditado pela prefeitura depois que uma ripa de madeira caiu e quase atingiu turistas Faixas foram colocadas, mas não impediram o acesso de visitantesNa época, especialistas alertaram sobre o risco de desabamento da estrutura
Tombado pelo patrimônio estadual em 1977, o coreto faz parte do complexo paisagístico e arquitetônico da Praça da Liberdade, construída na época da fundação da nova capital, de 1895 a 1897, para abrigar a sede do poder público mineiroOs jardins foram inspirados no Palácio de Versalhes, em Paris, na França.
O coreto sempre foi palco de um dos eventos mais tradicionais da cidade, que é a série de concertos de música Quatro Cantos Coral na Praça, promovido pelo BDMG CulturalHá 18 anos, as apresentações reuniram centenas de pessoas, uma vez por mês, de abril a setembroMas este ano, segundo o coordenador administrativo do coral, Marcílio Antônio Palhares Horta, elas precisaram ser transferidas para o coreto da Praça Carlos Chagas, no Bairro Santo Agostinho, devido à proibição do Iepha
Segundo ele, o BDMG sempre teve o cuidado de preservar a praça, colocando seguranças e faxineiros antes e depois das apresentações“A gente não sabe como vai ser no ano que vemNão vimos nenhum respaldo positivo de que vai haver realmente a reforma do coretoA gente, inclusive, gostaria de participar”, reclamou Marcílio.
O Iepha informou que somente o o diretor administrativo, Renato César de Souza, poderia esclarecer o andamento do processo de reforma do coreto, mas ele não foi encontrado ontemA Regional Centro-Sul da prefeitura informou que a responsabilidade da reforma do coreto é do patrimônio estadual.