Na Avenida Pedro I, dos 264 casos de imóveis que precisarão ser demolidos, 66 se transformaram em processos, já que os proprietários não se conformaram com os valores propostos pela prefeituraO receio é de que o prazo para julgamento dessas ações interfira no período previsto para a conclusão da obraA preocupação foi divulgada ontem, durante a primeira reunião do Comitê Gestor da Copa, na Cidade Administrativa, Norte da capital, e diz respeito ao setor que recebeu de turistas a pior nota em pesquisa recente feita pela Secretaria de Estado do Turismo: apesar dos investimentos, o transporte público mereceu nota de 5,47, em escala de zero a 10.
“Nosso problema é uma questão de prazoComo nosso Judiciário está muito sobrecarregado com dezenas de milhares de processos, por isso estamos em entendimentos no sentido de termos um carinho com o tema desapropriações para a Copa, para que tenhamos mais agilidade nos julgamentosEstamos muito cuidadosos com os cronogramas, mas o prazo médio é de cinco a seis meses até que a gente tenha a posse de cada áreaPela nossa previsão, vai dar tempo, porque levamos em conta esse prazo quando não há uma negociação direta”, afirmou o prefeito.
Marcio Lacerda informa que a expectativa mínima é de que pelo menos o BRT que liga o Centro até a Avenida Antônio Carlos esteja funcionando até a Copa das Confederações, em 2013“Um levantamento do governo federal de 30 dias atrás mostra que, das 49 obras de mobilidade nas 12 cidades-sede, há nove projetos em andamento, sendo que cinco deles são de Belo HorizonteOu seja, há um mês, das nossas oito intervenções, nós já tínhamos cinco em andamento”, comemora