Jornal Estado de Minas

GRE

Comissão de Direitos Humanos pede agilidade na apuração de suposta queima de arquivo

Ofício enviado à Seds cobra rapidez na apuração de testemunha do processo que investiga três policiais do extinto Grupo de Respostas Especiais (GRE)

Daniela Galvão
Um ofício no qual são pedidas agilidade na apuração do assassinato de Diego Bruno de Oliveira, testemunha do processo que investiga três policiais do extinto Grupo de Respostas Especiais (GRE) da Polícia Civil, e segurança para outras testemunhas do mesmo caso já foi encaminhado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo (PT), à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds)
Segundo ele, Diego, que foi morto com quatro tiros nas costas na noite da última segunda-feira em um salão de beleza do Bairro Confisco, em Contagem, na Grande BH, foi uma vítima dos policiais, que teriam como objetivo eliminar as testemunhas de seus crimes de sequestro, tortura, homicídio, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

A delegada da Homicídios Noroeste, Alessandra Wilke, responsável pelo inquérito que apura a morte de Diego, reafirma que, a princípio, não há nenhuma vinculação entre esse homicídio e as investigações do GRE“Conversamos com familiares e nenhum deles fez referência a issoJá sabemos que os autores do crime é um rapaz novo e temos as características deleAs equipes trabalham para identificá-loAinda nessa semana encaminharei um ofício para a Corregedoria, para confirmar a participação de Diego no processo”, explica.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a Corregedoria confirma que Diego foi testemunha no processo de investigação contra os policiaisO órgão informa ainda que o processo já foi concluído e encaminhado para a JustiçaJá a Seds diz que ainda não recebeu o ofício enviado por Durval Ângelo