A cena mostra por que BH ocupa a quarta posição em mobilidade urbana, ao lado de Salvador, de acordo com pesquisa da ONG Mobilize BrasilO motivo de a cidade não ter um rendimento pior se deve ao fato de que 70% da frota têm acesso para deficientes, como elevadoresNa Rua Rio de Janeiro, o pipoqueiro Raimundo Pena, de 54, é testemunha de muitas brigas“Tem gente que perde 40 minutos e até uma horaQuando a fila anda, mais pessoas compramÉ triste ver todos os dias tanta gente sofrendo para voltar para casa”, disse.
Dois pontos à frente, na Rua dos Caetés, tanto o 4988 quanto o 3503, já chegam com os assentos ocupadosUma multidão corre e se aglomera nas portas dos dois veículosA ânsia de embarcar e pegar um lugar menos congestionado dificulta o desembarque preferencial de mães com bebês de colo, grávidas, idosos e doentes.
Mesmo com mais veículos nos horários de pico, a BHTrans não consegue evitar aglomerações
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Abandono
A estrutura de concreto antiga e aberta, com chão de brita e terra, numa curva da Estrada do Gaia, em Sabará, parece mais um edifício abandonado do que uma rodoviária ou estaçãoNão fossem os ônibus da linha 4988, que ficam estacionados ali e pegam passageiros na rua em frente, o primeiro ponto da linha que mais transporta passageiros na Grande BH, é um pouco o retrato da precariedade no Centro Histórico da cidade e no corredor da Cristiano Machado até o Centro de BHSão 306.350 pessoas, mensalmente, que se sujeitam a um serviço onde um terço das calçadas com pontos são estreitas.
Num dos abrigos, antes do Bairro Nações Unidas, a reforma da MGC-262 enterrou o abrigo na brita e resíduos de asfalto revolvido