Os municípios brasileiros não têm estrutura para atender seus dependentes químicosEssa é uma das conclusões do levantamento, que mostra quadro assustador: somente 19% das cidades possuem centros de atenção psicossocial (Caps), responsáveis pelas internaçõesE apenas 12,4% contam com conselhos antidrogas, que cuidam das políticas de enfrentamento locaisSegundo a instituição, faltam políticas claras, incentivos e recursos dos governos estaduais e federal.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, aponta outra face preocupante da falta de estrutura para atender dependentes químicosSegundo ele, os Caps existentes são conduzidos de uma maneira inadequada“A maioria tem atendimento multisetorial, não é específico ao combate ao crack”, explica, referindo-se ao atendimento de pacientes com enfermidades mentaisA estrutura mais ausente nos municípios são os Centros de Referência Especializados da Assistência Social para a População em Situação de Rua“É onde a demanda cresce cada vez mais