Meninos que estão na ruas têm acesso a sexo, álcool e outras drogas mais cedo que os demais. Depois de pisar no asfalto, não se submetem mais à autoridade do lar. São constatações do serviço especial de abordagem da Prefeitura de BH. A maioria tem para onde voltar, mas busca fora de casa dinheiro para comprar celular, tênis e bonés de marca.
As abordagens são feitas por equipes especializadas, distribuídas pelas nove administrações regionais da prefeitura, para identificar o motivo da ida do menor para as ruas, o tempo de permanência e as carências de cada um. Warley, como os demais especialistas no assunto, aponta maus-tratos, abandono e a necessidade de consumo como as principais causas.