O futuro da árvore da espécie sete-cascas da Praça da Savassi, que se tornou símbolo da preservação da natureza em Belo Horizonte, volta a ser discutido hoje em reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente. Uma das possibilidades para garantir de sua sobrevivência é o escoramento solidário com outra árvore, o que deve ser tratado durante o encontro. Ambientalistas dos movimentos “Olhe bem as Árvores” e “Sociedade de Ecologia Urbana” também participam da reunião extraordinária em que a secretaria apresentará os primeiros dados do Inventário das Árvores de BH, que já tem mais de 3 mil espécimes catalogados, e o programa de plantio de 54 mil na capital, até março.
Segundo a pasta, a árvore provavelmente foi plantada sobre o asfalto e não havia espaço suficiente para o crescimento das raízes. Biólogos, arquitetos e engenheiros agrônomos que prestam apoio técnico à Sociedade Ecologia Urbana questionam o laudo da secretaria. O secretário municipal de Meio Ambiente, Sérgio Lima-Braga, garantiu que a árvore não seria derrubada, prometendo estudos para preservá-la.