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Estado de Minas

Membro do Bando da Degola vai a júri popular na quarta-feira

O estudante de direito, Arlindo Soares Lobo, responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, extorsão, destruição de cadáver


postado em 05/12/2011 11:04 / atualizado em 05/12/2011 12:47

Arlindo Soares Lobo deixando o Fórum Lafayette sob escolta policial em audência no dia 28 de setembro de 2010(foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press. Brasil. )
Arlindo Soares Lobo deixando o Fórum Lafayette sob escolta policial em audência no dia 28 de setembro de 2010 (foto: Sidney Lopes/EM/D.A Press. Brasil. )

Será julgado na quarta-feira um dos acusados de envolvimento na morte dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em abril de 2010, em um apartamento no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O estudante de direito Arlindo Soares Lobo, 34, foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, extorsão e destruição de cadáver. Ele vai a júri popular às 8h30, no Fórum Lafayette, na capital.

Arlindo está detido na Penitenciária José Martinho Drumond, em Ribeirão Neves, na Grande BH. A defesa do réu afirma que ele está confiante pela absolvição. Junto com outros sete réus, ele é acusado de fazer parte do Bando da Degola. O grupo é acusado de torturar, assassinar e decapitar os empresários.

Segundo o inquérito da Polícia Civil, a trama macabra do crime começou no dia 7 de abril, com a captura e tortura de Rayder. O empresário foi extorquido e ameaçado no próprio apartamento. As mortes dele e do sócio aconteceram no dia 9. Depois de matar as vítimas, integrantes do bando teriam cortado dedos e cabeças dos corpos, para dificultar a identificação. Veja a cronologia do crime.

O líder do bando e estudante de direito Frederico Flores está preso, assim como Arlindo. Na mesma situação estão os cabos da PM Renato Mozer e André Bartolomeu e o garçom Adrian Grigorcea. A médica Gabriela Costa, o advogado Luiz Astolfo e o pastor evangélico Sidney Beijamin respondem o processo em liberdade.

O advogado de Arlindo, Marco Antônio Siqueira, disse que o cliente, em depoimentos prestados nas fases investigatória e judicial, demonstrou ser uma pessoa de boa índole. Segundo o defensor, o réu nunca teve passagem pela polícia.


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