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Estado de Minas

Justiça nega mais um pedido e mantém integrantes da Galoucura presos

Eles são acusados de espancar até a morte um torcedor do cruzeiro no ano passado


postado em 05/12/2011 21:07 / atualizado em 05/12/2011 21:15

Fracassada mais uma tentativa de libertar os cinco integrantes da Galoucura, presos acusados de participar do assassinato brutal de um torcedor do Cruzeiro no Bairro Sion. O pedido de reconsideração em habeas corpus apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi negado pela ministra Laurita Vaz, que considera prudente manter os réus presos até o julgamento.

O presidente da torcida organizada, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, o vice-presidente, Willian Tomaz Palumbo, o Ferrugem, o diretor Marcos Vinícius Oliveira de Melo, o Vinicin, João Paulo Celestino de Souza, conhecido como Grilo, e Cláudio Henrique Souza Araújo, o Macalé, se entregaram à Justiça em outubro, depois da decretação da prisão cautelar.

A defesa dos acusados insiste no argumento de que houve constrangimento ilegal na prisão cautelar de seus clientes. Os advogados alegam que a Justiça só decretou a prisão deles por causa do clamor público causado pelo crime, ou seja, pela comoção e indignação da sociedade diante daquele assassinato, cujas cenas foram registradas pelas câmeras de um shopping e amplamente divulgadas.

A ministra Laurita Vaz considerou que o pedido da defesa não é plausível e que o cárater de urgência alegado pelos advogados não procede. Ao emitir sua decisão, a ministra explicou que a liminar em habeas corpus só é concedida em circunstâncias excepcionais as quais o caso não se enquadra. “O pedido se confunde com o mérito da impetração, razão pela qual reservo ao órgão colegiado, em momento oportuno, o pronunciamento definitivo sobre o tema”, completou a ministra. O mérito do recurso ainda será analisado pela Quinta Turmado STJ.

O crime ocorreu em 27 de novembro de 2010, quando torcedores do Atlético espancaram até a morte um cruzeirense na saída de um evento esportivo na Avenida Nossa Senhora do Carmo, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os integrantes da torcida organizada foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais por formação de quadrilha, tentativa de homicídio qualificado e homicídio qualificado.

 

Relembre como foi o crime:

 


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