O julgamento do estudante direito Arlindo Soares Lobo, acusado de integrar o Bando da Degola, foi adiado para dia 16 de dezembro. O júri popular estava marcado para esta quarta-feira, mas o advogado do réu, Marco Antônio Siqueira, alegou problemas de saúde e falta de condições para defender o cliente. Ele solicitou o adiamento, que foi acatado pelo II Tribunal do Júri. Segundo Siqueira, o réu ficou tranquilo ao receber a notícia, dando apoio ao defensor.
Arlindo é acusado de envolvimento na morte dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em abril de 2010, em um apartamento no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele e outros sete réus foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, extorsão e destruição de cadáver.
Nesta quarta-feira acontece o julgamento do cabo da PM Renato Mozer, também acusado de envolvimento com o grupo criminoso. A sessão começou por volta de 9h e não tem previsão para acabar, pois serão ouvidas muitas testemunhas.
O líder do Bando da Degola Frederico Flores está preso. Na mesma situação, estão os cabos da PM Renato Mozer, julgado nesta quarta, e André Bartolomeu. O garçom Adrian Grigorcea também está detido aguardando júri. A médica Gabriela Costa, o advogado Luiz Astolfo e o pastor evangélico Sidney Beijamin respondem o processo em liberdade.
Família
A irmã do empresário Rayder, Rosane Rodrigues, falou antes do júri que espera pena máxima para os acusados. A expectativa da família, segundo ela, é pelo julgamento da médica Gabriela Costa. A sobrinha de Rayder, Fernanda Rodrigues, disse que no período do Natal a saudade do tio sempre aperta. Ela espera que a justiça seja feita.