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Estado de Minas

Júri de integrante do Bando da Degola é adiado

Estudante de direito Arlindo Soares Lobo será julgado dia 16, mas o cabo da PM Renato Mozer é enfrenta banco dos réus nesta quarta


postado em 07/12/2011 10:11 / atualizado em 07/12/2011 11:33

O julgamento do estudante direito Arlindo Soares Lobo, acusado de integrar o Bando da Degola, foi adiado para dia 16 de dezembro. O júri popular estava marcado para esta quarta-feira, mas o advogado do réu, Marco Antônio Siqueira, alegou problemas de saúde e falta de condições para defender o cliente. Ele solicitou o adiamento, que foi acatado pelo II Tribunal do Júri. Segundo Siqueira, o réu ficou tranquilo ao receber a notícia, dando apoio ao defensor.

Arlindo é acusado de envolvimento na morte dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em abril de 2010, em um apartamento no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele e outros sete réus foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, extorsão e destruição de cadáver.

Nesta quarta-feira acontece o julgamento do cabo da PM Renato Mozer, também acusado de envolvimento com o grupo criminoso. A sessão começou por volta de 9h e não tem previsão para acabar, pois serão ouvidas muitas testemunhas.

Mozer já tinha uma lista de queixas que vão além das acusações de envolvimento na morte dos empresários. Extorsão, ameaça, agressão, invasão de domicílio, arbitrariedade, lesão corporal, ofensa e roubo, são alguns dos itens da lista de queixas. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, não há dúvida de que o ex-militar participou dos assassinatos das duas vítimas no Sion.

O líder do Bando da Degola Frederico Flores está preso. Na mesma situação, estão os cabos da PM Renato Mozer, julgado nesta quarta, e André Bartolomeu. O garçom Adrian Grigorcea também está detido aguardando júri. A médica Gabriela Costa, o advogado Luiz Astolfo e o pastor evangélico Sidney Beijamin respondem o processo em liberdade.

Família


A irmã do empresário Rayder, Rosane Rodrigues, falou antes do júri que espera pena máxima para os acusados. A expectativa da família, segundo ela, é pelo julgamento da médica Gabriela Costa. A sobrinha de Rayder, Fernanda Rodrigues, disse que no período do Natal a saudade do tio sempre aperta. Ela espera que a justiça seja feita.


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