Jornal Estado de Minas

Família de professor morto no Izabela Hendrix pede transferência de assassino

 

Um ano depois do assassinato do professor Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, morto dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, Região Centro-Sul de BH, a família ainda não se conforma com o desfecho do caso. O réu confesso do crime, o universitário Amilton Loyola Caires, foi considerado inimputável, ou seja, não poderia ser responsabilizado pelo seus atos. A Justiça determinou, em julho deste ano, que ele fosse internado por período mínimo de três anos, mas até hoje continua preso na Penitenciária Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.



“Já que a Justiça o considerou inimputável, o que nós não acreditamos que seja, queremos a transferência dele para um manicômio judiciário. Pois, se ele ficar no presídio, daqui a dois anos ele sai e pode cometer outros crimes”, desabafa o irmão de Kássio, o analista Luy Castro Gomes, de 42 anos. A família pretende pressionar os órgãos responsáveis para que a transferência seja feita o mais rápido possível. "Temos a obrigação de fazer isso. Se esse cara voltar para a rua e cometer outro assassinato, teremos responsabilidade nisso”, conta o analista.

O professor foi morto a facadas na noite de 7 de dezembro do ano passado. Pouco antes das 19h, Amilton Loyola acertou Kássio no tórax com uma faca sem dizer nada ou dar chance de defesa. O motivo para cometer o crime seria uma avaliação de um trabalho escolar. Após o ataque, o universitário fugiu de moto, mas acabou preso na madrugada do dia seguinte quando chegava em casa de táxi.

Homenagem

Na noite desta quarta-feira, alunos do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix farão um ato em homenagem ao professor e para pedir paz nas escolas. A manifestação começará às 18h, na Praça da Liberdade. Milhares de balões brancos e amarelos serão soltos no local.