Foi dada na noite desta quarta-feira a primeira sentença contra um dos oito acusados de matar e decaptar dois empresários no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no caso que ficou conhecido como o “Bando da Degola”. O ex-cabo da Polícia Militar, Renato Mozer, foi condenado a 59 anos de prisão em regime fechado. O julgamento, presidido pelo juiz Michel Curi e Silva, do 2º Tribunal do Júri, demorou cerca de dez horas.
Em abril do ano passado, os corpos dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, foram encontrados em uma estrada de terra em Nova Lima. As investigações levaram a polícia a descobrir que eles foram torturados no apartamento do empresário Frederico Flores, apontado como líder da quadrilha que lidava com extorsão.
Também seria julgado nesta quarta-feira o estudante de direito Arlindo Soares Lobo, mas o júri foi adiado para o dia 16 de dezembro, à pedido da defesa do acusado. Ainda aguardam julgamento o ex-cabo da PM André Bartolomeu, o garçom Adrian Gricorcea e Fredrico Flores, todos repondem ao processo presos. Aguardam julgamento em liberdade a médica Gabriela Costa, o advogado Luiz Astolfo e o pastor evangélico Sidney Beijamin.
Frederico Flores compareceu no julgamento desta quarta-feira, como testemunha de defesa de Renato Mozer, mas acabou dispensado.