Cerca de 3,5 mil alunos que estudam no local estão em meio a um fogo cruzado entre a Soebrás Associação Educativa do Brasil, que em 2006 comprou a rede de ensino, e um ex-funcionário, Geraldo Barbosa, detentor de 25% do imóvel“O TJMG confirmou a sentença de primeira instânciaNessa segunda-feira, o juiz expediu a ordem de despejo com um mandado urgente”, explica o advogado de Barbosa, autor do processo, Rodrigo Pereira Ribeiro de Oliveira“Estamos falando de uma decisão que vai afetar a vida de mais de 3 mil pessoasNossa grande preocupação é que o Promove está divulgando as matrículas e os alunos não foram informados sobre o que está acontecendo.”
Procurado pelo Estado de Minas, o ex-deputado estadual Rui Muniz, responsável pela aquisição do Promove pela Soebrás, estava no prédio da Avenida João Pinheiro e afirmou que não recebeu a visita de qualquer oficial de Justiça“Estou licenciado da empresa, quem responde pela Soebrás é Tânia Raquel de Queiroz, mas ela está de férias”, afirmouA ação de despejo foi movida contra a Soebrás, Thiago Queiroz Borges Muniz, filho de Rui Muniz, e Tânia Raquel de Queiroz Muniz, mulher do ex-deputado.