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Estado de Minas

Motorista enfrentam nova interdição no Anel Rodoviário por causa da chuva

Na manhã desta terça-feira o viaduto São Francisco ficou interditado por causa de afundamento de pista


postado em 03/01/2012 07:57 / atualizado em 03/01/2012 08:02

Motoristas que passam pelo Anel Rodoviário devem ficar atentos com estragos na pista causados pela chuva e ter muita paciência, na manhã desta terça-feira. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, no Km 19, próximo ao viaduto São Francisco, parte da pista cedeu novamente e o trânsito, no sentido BH/Vitória, o trânsito de veículos flui em apenas uma faixa. Conforme a polícia, a trânsito está lento na região e congestionamento já chega a cerca de dois quilômetros.

Na segunda-feira, o major Aguinaldo Lima de Barros, subcomandante da Polícia Rodoviária Estadual explicaou que um engenheiro do Dnit foi até o local, fez mais uma vistoria e recomendou a liberação de apenas uma das três pistas. O mesmo problema no viaduto foi detectado há 15 dias, quando técnicos do Dnit constataram rachaduras no pavimento, fechando duas faixas. O problema havia sido resolvido com uma mistura de asfalto e areia, mas com a chuva as fissuras voltaram. Os danos foram atribuídos aos moradores das áreas invadidas ao longo da via. Eles estariam entupindo as canaletas para a água da chuva não alagar suas residências.

Caos na pista


O Anel Rodoviário passou por mais um dia de problemas na segunda-feira. No primeiro quilômetro da via, no Bairro Olhos d’Água, na Região Oeste da capital, uma barreira caiu, atingiu um carro e deixou a pista totalmente fechada por três horas, causando um congestionamento de mais de sete quilômetros, com consequências nos dois sentidos da BR-040. Seguindo pelo Anel por mais 18 quilômetros outra interdição de duas pistas, durante todo o dia, no viaduto do Bairro São Francisco, na Região da Pampulha, no sentido Vitória (ES).

O operador de produção Robson da Silva voltava de viagem quando trafegava na pista do meio do Anel, indo para casa, no Bairro Industrial, quando a barreira deslizou e atingiu o Chevrolet Corsa, que era dirigido pela namorada dele. “Ela não se machucou muito, ficou só com um pouco de dor nos braços”, detalha Robson, que não se feriu. Ao ser colhido pela terra que deslizou, o carro bateu na mureta de proteção e teve a dianteira totalmente danificada. De acordo com Robson, quando a barreira caiu, dois carros que passavam pelo local foram levemente atingidos, sendo que um veículo chegou a bater na traseira do outro, sem que ninguém ficasse ferido.

A empresa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) levou mais de três horas para retirar a terra da pista, o que provocou um imenso congestionamento até a BR-040. O major Aguinaldo Lima de Barros entende que diante da intensidade da chuva não é possível prever mais quedas de barreiras. “Não havia nenhum indício de que poderia haver um deslizamento neste local”, justifica.

No fim de dezembro, o Estado de Minas percorreu os 26,5 quilômetros do Anel Rodoviário e mostrou, em companhia de uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual, 11 trechos em que o risco de acidentes é grande, devido à possibilidade de deslizamento de encostas, alagamentos, estreitamentos de pista, sinalização inadequada, más condições do asfalto, buracos e travessia de pedestre, todos agravados pela chuva.

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