Engenheiros da Prefeitura de Ouro Preto avaliaram a região da rodoviária da cidade onde aconteceu o deslizamento de terra na madrugada última terça-feira. Com o encerramento das buscas por vítimas, o trabalho agora é para remover a terra que despencou da encosta. Os engenheiros acreditam que serão necessários 2.330 caminhões para carregar toda a terra e abrir passagem na Rua Padre Rolim, entrada da cidade histórica que ficou fechada depois da tragédia. O trabalho deve durar quase um mês.
Os taxistas Denílson Maciel Araújo, de 26, e Juliano Alves, 28, morreram soterrados porque o deslizamento atingiu parte do terminal rodoviário onde estavam estacionados. O corpo de Juliano foi resgatado quase 18 horas depois da tragédia e Denílson foi retirada sem vida na quarta-feira.
Mais problemas
Pelo menos cinco monumentos históricos e casario de mais de 300 anos de Ouro Preto podem ser atingidos por deslizamentos de encostas. Especialistas monitoram as áreas de instabilidade no município.
De acordo com a prefeitura da cidade, já aconteceram 168 deslizamentos no município, nove residencias foram parcialmente atingidas, duas completamente destruídas, seis casas seguem em risco de desabamento. Além disso, 68 famílias estão desabrigadas e 52 desalojada.