Jornal Estado de Minas

Água começa a baixar em Guidoval, mas 6 mil pessoas continuam ilhadas

Moradores dependem da ajuda da Defesa Civil e de um grande corpo de voluntários que encaminha alimentos e remédios utilizando cordas.

Cristiane Silva Jefferson da Fonseca Coutinho
A energia elétrica foi restabelecida na quarta-feira, mas os moradores ainda estão sem telefone e sistema de fornecimento de água, que também foi danificado. - Foto: Marcos Michelin/EM/DA Press
Os moradores de Guidoval, na Zona da Mata mineira, ainda contam com a ajuda de voluntários para tentar se manter depois da enchente que atingiu a cidade nos últimos diasNesta quinta-feira, a chuva deu uma trégua e a água do Rio Xopotó começou a baixar, mas o drama continua

Cerca de 6 mil pessoas permanecem ilhadas após a queda da ponte sobre o rio, que subiu 15 metros e isolou parte do municípioRemédios, alimentação e água potável só chegam às vítimas passando por cordasAlém da Defesa Civil, moradores da cidade de Ubá foram até o local para prestar solidariedadeA energia elétrica foi restabelecida na quarta-feira, mas os moradores ainda estão sem telefone e sistema de fornecimento de água, que também foi danificado.

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Duas pessoas morreram durante a inundação na última terçaJoão Paulo Coelho, de 81 anos, morava na zona rural da cidade e teve a casa atingida pela correntezaGenésio Cândido Martins Filho, de 42 anos, foi arrastado pela correnteza ao descer de uma árvore onde estava abrigado com a famíliaA viúva dele aguarda a liberação do corpo, que foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ubá, mas a falta de documentos, que se perderam na enchente, dificulta o procedimentoO corpo de Genésio será sepultado em São Paulo


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