A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas Gerais considera 8 mortes pela chuva no estado, mas está apurando informações sobre outras vítimas. A Cedec vai avaliar se essas pessoas farão parte das estatísticas do período chuvoso. Flávio Adão Silva, 24, morreu em União de Minas, no Triângulo Mineiro ao ser arrastado pelas águas do Rio Arantes quando tentava cruzar o leito cavalgando. O nível do rio estava alto por causa da chuva.
Junto com Flávio estava Vanis Silêncio Ferreira, que ainda não foi encontrado. Também está desaparecida Rita Vieira de Souza, que foi arrastada, dia 30 de dezembro, pelas águas do Córrego dos Bambus em Santo Antônio do Rio Abaixo, Região Central de Minas.
Outro homem morreu em Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade, Diego Tuler Vieira, de 27 anos, saiu de sua casa no Bairro Copacabana para pedir ajuda para a mãe e a irmã, que estavam ilhadas na residência. Ao subir em um parapeito às margens do Rio Piranga, o homem encostou em uma luminária, levou um choque e caiu. Ele ficou preso por um tempo, até a água levá-lo.
Com essas pessoas desaparecidas e corpos encontrados o número de mortos pela chuva em Minas pode chegar a 13. Ao todo, 9.880 pessoas tiveram que sair de casa e 87 cidades decretaram situação de emergência neste período chuvoso.