Morreu na madrugada desta segunda-eira, em Belo Horizonte, o escritor Bartolomeu Campos de Queirós, de 66 anosEle estava internado no Hospital Felício Rocho, na Região Centro-Sul da cidadeAutor de poemas e histórias infantis e juvenis, educador, crítico de arte, museógrafo e ensaísta, seu primeiro livro, "O peixe e o pássaro", foi publicado em 1974Em maio do ano passado, o escritor lançou Vermelho Amargo, que revisita a própria infância.
Em nota, a Academia Mineira de Letras lamentou a morte e informou que o escritor será velado no Auditório Vivaldi Moreira (Rua da Bahia 1466), das 11h às 16h de hojeO sepultamento será às 17h, no Cemitério Parque da Colina.
Bartolomeu publicou mais de 40 livros, sendo alguns deles traduzidos para o inglês, espanhol e dinamarquêsEstudioso da filosofia e da estética, utilizou a arte como parte integrante do processo educativoCursou o Instituto de Pedagogia em Paris e participou de importantes projetos de leitura no Brasil, como o ProLer e o Biblioteca Nacional, dando conferências e seminários para professores de leitura e literaturaFoi presidente da Fundação Clóvis Salgado e membro do Conselho Estadual de Cultura
Um dos mais premiados escritores mineiros dos últimos tempos, Bartolomeu foi agraciado com o Prêmio Cidade de Belo Horizonte; Prêmio Jabuti; Selo de Ouro, da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil; Diploma de Honra da IBBY, de Londres; Premio Rosa Blanca (Cuba); Quatrième Octagonal (França); Prêmio Nestlé de Literatura; Prêmio Academia Brasileira de Letras, entre muitos outros.
Ocupante da Cadeira 26, sendo seu sexto sucessor, Bartolomeu Campos Queirós Nasceu em 1944, em Papagaio, Região Central de Minas GeraisO escritor, que sofria de insuficiência renal e fazia hemodiálise regularmente, estava internado no Hospital Felício Rocho, na região Centro-Sul da capital mineira