Quatro pessoas morreram e outras seis ficaram feridasA carreta carregada de bois era dirigida por Willian Roberto Freire, de 27 anosAo perceber que os freios não funcionavam, pulou do veículo, ao passar em um trevo, a 100 metros do local do acidenteEle fraturou um dedo da mão direitaFoi levado pela Policia Rodoviária Federal (PRF) para a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberadoVai aguardar em liberdade o resultado da investigação do acidente
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Um dos mortos na tragédia foi o soldado do Corpo de Bombeiros Claudionor da Silva Cordeiro, de 32 anosO corpo dele foi sepultado no final da tarde deste domingo, no Cemitério Parque Jardim da Esperança, em Montes Claros (Norte de Minas), com honras militares e salva de tirosAlém do bombeiro, morreram no acidente três curiosos: o motorista Nilon Pascoal Cordeiro, de 24; Sandro Roberto de Jesus, de 63, e o pedreiro José Aparecido Lopes da Silva, de 33 anos, a última vitima da tragédia a ser identificada. Os corpos de Sandro e José Aparecido também foram sepultados, ontem, em Montes ClarosO corpo de Nilon foi enterrado em Campo Mourão (PR), sua terra natal.
O sepultamento do bombeiro foi acompanhado por uma verdadeira multidão, reunindo cerca de 900 pessoas, segundo cálculo do próprio Corpo de Bombeiros
Claudionor deixou a mulher e o filho João Pedro, de 5 anosO sepultamento foi marcado por muita comoçãoParticiparam do enterro cerca de 400 bombeiros, que cantaram o Hino do BombeiroO comandante do 7º Batalhão dos Bombeiros, major Sérgio Ricardo Santos, destacou que Claudionor da Silva foi “um exemplo de dedicação e heroísmo”.
Ontem no cemitério, durante o enterro do bombeiro Claudionor da Silva, um orador disse que bombeiro só tem hora para sair de casa e não sabe quando retornaráClaudionor não voltou maisMorreu tentando salvar vidasPai de sete filhos, o pedreiro José Aparecido saiu de casa para defender a própria vida e também não mais voltou.