Para amenizar a situação na Pampulha, o poder público conta com o BRT, sigla em inglês para transporte rápido por ônibusO ramal Antônio Carlos/Pedro I vai contribuir, segundo a BHTrans, para que as pessoas deixem os carros em casa e usem o novo sistema, aliviando o tráfego na Pampulha“O motorista que colocar seu carro no congestionamento vai ver o BRT fluindo sem nenhuma retenção e vai ter que mudar de opção se quiser chegar ao seu destino em menos tempo”, diz o coordenador de projetos de trânsito da empresa, José Carlos Ladeira.

Além disso, para implantação do trecho, a Avenida Pedro I será duplicada e seis viadutos serão construídos, diminuindo o número de semáforos e facilitando a interseção com outras vias na regiãoAinda segundo a BHTrans, a Estação Pampulha do BRT terá estacionamento de veículos, mas o número de vagas não foi confirmadoTambém estão previstas várias intervenções regionais para disciplinar o tráfego de alguns bairros do entorno, como Ouro Preto e Jaraguá.

A Avenida Portugal receberá um tratamento viário, segundo a BHTransSobre a situação do Castelo, a principal aposta das autoridades é a conclusão da ligação entre a Avenida Pedro II e as avenidas João XXIII e Tancredo Neves, adiada para o fim de março por causa das chuvas“As obras viárias são importantes para aliviar momentaneamente os problemasMas os espaços criados pelas reformas são rapidamente ocupados pelos carros e está de volta o transtornoO caminho para desafogar o trânsito é criar vantagens específicas para o transporte público e não para o particular”, avalia Paulo Rogério MonteiroEle completa afirmando que só depois que o BRT estiver funcionando será possível avaliar o desempenho, principalmente com relação à integração com o transporte metropolitano