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Estado de Minas

Justiça quer que o estado se pronuncie sobre superlotação na cadeia em Lavras

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou pedido de habeas corpus de um advogado para libertar os 248 detentos do local


postado em 06/02/2012 19:58 / atualizado em 06/02/2012 20:12

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pediu que o secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette Andrada, preste informações, em um prazo de 10 dias, sobre a situação do presídio de Lavras, na Região Sul de Minas, que está com superlotação de presos. Um advogado da cidade entrou com um pedido para liberar todos os 248 detentos do local, porém o habeas corpus foi negado.

De acordo com o pedido feito pelo advogado criminalista, Luiz Henrique Fernandes Santana, a situação dos presos é precária. Em algumas celas, os presos têm que se revezar para dormir, pois o número de camas é inferior ao de detentos. Em outras, nem sequer tem o móvel. Também alertou que quando chove a água entra em algumas celas.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) admitiu a superlotação e confirmou que a unidade tem 236 presos, enquanto a capacidade é para 51.

Ao negar o pedido feito pelo advogado, os desembargadores requisitaram informações de autoridades sobre o assunto e deu um prazo de 10 dias para que o secretário tome conhecimento dos fatos e preste informações.

Após as respostas, o processo será encaminhado à Procuradoria-Geral de Justiça


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