O promotor responsável pela execução penal na cidade, Wesley Leite Vaz, acompanha há cerca de um ano a situação dos albergadosEle afirma que o local, tratado como presídio estadual, é apenas um “cadeião”Temendo uma rebelião, o Ministério Público propôs, em 2008, uma Ação Civil Pública pedindo interdição da unidadeO processo ainda não foi julgadoSegundo o promotor, a realocação dos presos será muito trabalhosa caso seja determinado o fechamento do presídio
“A situação está se agravando, só crescendo o número de presosTem gente aqui condenado a 20 anos e que deveria estar em penitenciária”De a cordo com Vaz, no mesmo pavilhão, há condenados, criminosos em prisão preventiva e até pessoas detidas por falta de pagamento de pensão alimentícia
O promotor acredita que a interdição é a solução para o presídio e declarou que o Ministério Público já fez sua parte com a ação de 2008 e com a tentativa de orientar detentos para mantê-los calmosVaz disse que conversa e até negocia com presos alguns benefícios na execução da pena para conter qualquer movimento de revoltaMas, a questão estrutural segundo o promotor, está tornando o local um barril de pólvora“Não tem estrutura de nadaIsso aqui é um casarão”, conclui